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Meu aluno tem TDAH. O que faço?

Posted by Thaize Torres Feijó on 27 de Fevereiro de 2011 in Educação |

Calma, não se desespere! Trabalhar com esse aluno será mais fácil do que você imagina!

Primeiro, é necessário ler muito e conversar com profissionais que conheçam e tenham experiência com crianças com esse transtorno.

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é caracterizado por uma baixa capacidade de atenção, impulsividade e hiperatividade que, contrariando o que muitas pessoas pensam, afeta  crianças e persiste na adolescência e vida adulta também.

As crianças que apresentam hiperatividade precisam ser o tempo inteiro desafiadas, pois perdem o interesse rapidamente por atividades que não chamem sua atenção.   

Os sintomas mais comuns são agitação exacerbada, dificultade em manter-se atento a atividades muito longas, agir antes de pensar, apresentar grande dificuldade em planejar, costuma perder seus pertences, tem dificuldade de concentração, dentre outros sintomas relacionados à falta de atenção e agitação.

Geralmente, o diagnóstico é feito quando a criança inicia sua vida escolar, pois nesta fase já começa a mostrar falta de atenção  ou  impulsividade exageradas.

Atenção! Apenas profissionais qualificados como neurologistas, pediatras ou psiquiatras podem diagnosticar se a criança tem ou não hiperatividade. Porém o professor será de grande relevância para identificar  e informar à família qualquer comportamento diferenciado do seu aluno.

É necessário que o professor conheça o assunto para que possa se apropriar de diferentes estratégias  diversificando e enriquecendo suas aulas de forma que permita que o aluno com TDAH se interesse pelas propostas e veja a escola como um local prazeroso.

Quando o aluno apresentar um comportamento inapropriado, é importante que o professor mantenha a calma e  imponha limites claros para este aluno. O professor precisa ser organizado e ter uma rotina organizada para que este aluno se sinta seguro e confiante no dia-a-dia da sala de aula. É imprescindível que este educador faça com que o aluno se sinta capaz e lhe dê condições de ter atitudes autônomas para  que possa se sentir útil para o grupo e sempre valorizar seus progressos mostrando que são capazes de melhorar cada vez mais.

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Escola da Ponte

Posted by Thaize Torres Feijó on 27 de Dezembro de 2010 in Educação |

Em outubro deste ano, tive a grande oportunidade de conhecer a Escola da Ponte em Portugal e ver o bonito trabalho que é realizado lá. Conversei com orientadores e  alunos e me emocionei  a cada descoberta. Voltei cheia de esperanças e pronta para repensar algumas práticas.  Espero que 2011 seja um ano de muitas conquistas pedagógicas para nós, brasileiros que temos muito potencial, mas muito ainda a aprender!  

 

 

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Para pensar!

Posted by Thaize Torres Feijó on 3 de Outubro de 2010 in Educação, Para pensar! |

– Bem crianças , vocês estão dispensadas. Podem descer, com calma, para o pátio. A professora Zilma não virá hoje. Desconfio até que não poderá vir até amanhã!

– Legal não ter essa aula, tia Zara. A professora Zilma está doente?

– Não, não está doente, mas aconteceu uma coisa muito séria com ela e por esse motivo ficará sem dar aulas hoje e, como eu já disse, talvez até amanhã ou mesmo depois de amanhã…

– Puxa, tia Zara, então o que aconteceu com a professora foi mesmo grave. Ela por acaso sofreu algum acidente? Foi atopelada? Pisou em falso?

-Não, não e não! Não seja curioso. A professora Zilma não sofreu nenhum acidente, isto é, sofreu de uma certa forma, mas nada que atingisse seu corpo. Ela está bem de saúde e se achar o que perdeu, dará aula. 

-Então ela perdeu alguma coisa? E alguém deixa lá de dar aula porque perdeu alguma coisa? O que foi que ela perdeu? Perdeu seus óculos?

– Não, já disse para não ser curioso. Está tudo em ordem com os óculos da professora Zilma. Além disso, se perdesse os óculos ela não iria faltar as aulas. Ela por acaso fala com os óculos?

– Mas, tia Zara, se não foram os óculos, o que foi então? Alguma coisa assim tão importante?

– Claro que foi uma coisa importante, pois eu não estou dizendo que sem isso ela não voltará a dar aulas…

– Ah! Então já sei. A classe inteira já sabe o que a tia Zilma perdeu. Puxa, tomara que ela nunca mais ache…

– Que é isso menino. Não seja assim maldoso. Se Deus quiser ela vai achar e todas as professoras estamos colaborando para isso. Mas diga lá, como você adivinhou? Como sabe o que tia Zilma perdeu?

– Isso é fácil, acho que ela perdeu suas fichas de apontamento, que, segundo ela mesma comenta, a acompanham há mais de quarenta anos. Sem suas fichas e suas anotações, como é que a coitada dará aulas?

Muito se fala da importância inadiável de se transformar informações em conhecimento e de se permitir que o aluno leve para rua e, portanto para sua vida e seu entorno, os saberes que na escola aprende. Mas, se a estrutura da aula tradicional não mudar, de nada adianta clamar pelos novos tempos, aprendizagem significativa, habilidades operatórias e o despertar de capacidades, competências e inteligências.

(Retirado do livro: Marinheiros e professores II, do educador Celso Antunes)

 

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Rubem Alves

Posted by Thaize Torres Feijó on 25 de Setembro de 2010 in Educação, Para pensar! |

“Há escolas que são gaiolas, há escolas que são asas”

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Exemplo de escola!

Posted by Thaize Torres Feijó on 19 de Setembro de 2010 in Para pensar! |

Gente, recebi esses links e gostaria de dividir com vocês. Fiquei muito feliz e cheia de esperança ao ler esse essas reportagens. Acho importante ficarmos atentos também ao que acontece de bom na educação pública, que é tão carente e marginalizada.

Com essa escola, a história é outra!

http://www.abril.com.br/noticias/educacao/escola-municipal-fica-primeiro-lugar-indice-ideb-rio-576351.shtml

http://blogs.d24am.com/linguaeletra/2010/08/02/ideb/

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